ABSTRACT
A resistência de bactérias isoladas de pacientes hospitalizados varia segundo o local e a época. Objetivamos neste estudo estabelecer os padrões de sensibilidade a droga antimicrobianas de 1.200 amostras isoladas de material clínico de pacientes hospitalizados sendo 300 de cada espécie prevalente nas infecçöes hospitalares do HC da Faculdade de Medicina de Botucatu, de 1988 a 1992: E. coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa e S. aureus. Pesquisamos a CIM das bactérias a 13 drogas antimicrobianas: aztreonam (Az), amicacina (Ap), cafalotina (Cf), cefoxitina (Cx), ceftriaxone (Ct), cefatzidima (Cz), gentamicina (G), pefloxacina (Pf), ciprofloxacina (Ci), imipenem + cilastatina (IM), oxacilina (Ox) e vancomicina (V) - pelo método da diluiçäo da droga (de 0,05 a 256 mcg/ml) em meio de cultura sólido (Mueller-Hinton). Estabelecemos os índices: Cl a cinquenta por cento, Cl a setenta e cinco por cento, Cl a noventa por cento, faixa de variaçäo das CIM e porcentagem de amostras resistentes (critério do NCCLS) para cada espécie e antimicrobiano. Concluímos que foram drogas mais ativas (em termos de Cl noventa por cento): E. coli - Az 0,1), Pf (0,1), Ct (0,05) e Cz (0,25); K. pneumoniae - Az (0,25), Ct (0,25), Cz (0,5) e Pf (2,0): P. aeruginosa - Im (4,0); Az (16); Cz (16); Ci (16); S. aureus - V (1,0, Ci (8,0), Am (128) e Cf (128 mcg/ml). A melhor atividade antibacteriana observada "in vitro" foi relacionada as seguintes drogas: aztreonam (77-100 por cento de amostras sensíveis), pefloxacina (73-99, 7 por cento), ceftazidima (50-99, 7 por cento), ciprofloxacina (80 por cento), imipenem (93 por cento) e vancomicina (100 por cento)